quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pintura externa

A pintura interna está concluída, hora de iniciar a pintura externa, e como não poderia deixar de ser muito trabalho para a equipe do Felipe.

Na 1ª semana de pintura externa (24 a 28 de outubro), apesar de ter chovido muitos dias, concluímos a semana satisfeitos, pois nos dois dias úteis apenas quinta e sexta-feira, que foram muito secos e ensolarados, o serviço rendeu bastante.
No pôr do sol da sexta-feira o barco estava todo pintado com as primeiras camadas de tinta epóxi. Obedecendo os critérios iniciais exigidos pelas diferentes peculiaridades, uma vez que estamos seguindo criteriosamente as informações repassadas pela WEG em nosso plano de pintura.

As fases da pintura iniciadas pela etapa de acabamento, com a aplicação da massa epóxi, para corrigir irregularidades, e é claro tal material somente acima da linha d’água. Optamos em não aplicar esta massa abaixo da linha d’água para minimizarmos futuros problemas que podem surgir com a massa, pelas conversas e experiências com outros velejadores, ficamos sabendo que nestes pontos onde é aplicada a massa, ao longo do tempo sempre são mais suscetíveis a ferrugem tanto acima como abaixo da linha d'água, mesmo que seja epóxi, por isto optamos em aplicar o mínimo necessário.

O casco do Arachane tem uma superfície praticamente lisa, o que facilita a aplicação da massa epóxi, com esta vantagem, a aplicação da massa será reduzida, já que necessitará aplicação em poucos lugares. Aplicamos a massa epóxi nas soldas, pois ali sempre fica algum rebaixo ou saliência, que serão corrigidos com a aplicação da massa epóxi, posterior lixamento e após a pintura final.
O branco do convés já está ofuscando os olhos, e como a Maxi diz “é preciso usar óculos escuros para olhar o barco”! Pois ficamos 1 ano e 5 meses aguardando por este momento do branco total do nosso barco, mas na realidade temos a impressão de que faz muito mais tempo!

Finalmente não temos mais um barco cinza, cinza este proveniente de toda superfície galvanizada, e como nosso amigo Gigante falou, quem não conhece o barco não diz mais que ele é de aço.
E é assim que o barco está surgindo um dia após o outro, e nós estamos curtindo cada etapa, uma após a outra e com nossa imensa vontade de concluir mais esta etapa, colocar o barco na água e começar a navegar um pouco, mesmo que seja a motor no início e ir curtindo o barco, e iniciar a próxima etapa das muitas que hão de vir.

Não vemos a hora de concluirmos estes trabalhos que exigem profissionais capacitados para então colocarmos a mão na massa, montando uma coisinha aqui, instalando outra ali, etc... Enquanto o Felipe e o Guilherme trabalham na pintura, ficamos observando, sentados na volta em nossas cadeirinhas de praia, tomando um chimarrão olhando para o barco e imaginando mil coisas e tendo idéias de como posicionar melhor a câmera fotográfica para registrar tanto quanto podemos, e é claro podemos acompanhar e curtir aquele imagem do barco, que é nosso sonho ali ao vivo!
Optamos por contratar profissionais capacitados, pois dispomos de pouco tempo livre, e com isto, não temos no momento como fazermos tudo (trabalhar para conseguir dinheiro e trabalhar diariamente na construção) por este motivo não estamos trabalhando nós mesmos, para que a obra do barco não se estenda ainda mais, aguardando nossas horas livres.
Depois de uma semana chuvosa e de uma semana extremamente seca, sem nenhum dia de chuva, o Arachane recebeu a massa aplicada em todo o barco, convés, cockpit e costado. O Felipe aproveitou o tempo bom do sábado e domingo/novembro e aplicou massa em todo o barco, e na segunda-feira foi iniciado o serviço de lixar toda esta massa. Após lixados os costados, convés e cockpit que ficaram lisos, completamente lixados, a espera das próximas camadas de tinta.
E assim foi até a cobertura perfeita e a superfície ficar lisa e linda numa seqüência frenética de lixa-tinta-massa-lixa-tinta-massa-lixa-tinta...





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